Mais um ano com os novatos da polícia chega ao fim.
Chegamos ao final da temporada de Rookie Blue e, creio eu, podemos dizer que estamos satisfeitos. Pelo menos a maioria dirá. Não acho que tenha sido um ano tão emocionante quanto o anterior (ainda prefiro a 1ª temporada), mas eu me diverti. No final das contas, acho que é isso o que importa. Rookie Blue continua sendo um drama leve e bacana de acompanhar durante o verão americano.
Colocando os acontecimentos em perspectiva dá para notar que muita coisa se passou, especialmente quando contabilizamos o número de episódios. Foram apenas 13, mas eles são a exata medida para o que a série se propõe. Como já sabemos ano que vem teremos a 3ª temporada e já estou curiosa para saber como será essa dinâmica entre Sam e Andy, que prometem tentar alguma “normalidade” como casal.
Conforme eu imaginava o caso em que Sam estava disfarçado serviu mesmo para a Season Finale dupla, mas fiquei surpresa ao ver que não sumiram com o personagem. Confesso que não esperava tamanha ousadia em Samdy (shipper para quem é de shipper), porque Swarek sempre teve uma postura profissional bastante rígida e McNally era a rookie perfeita.
Dois anos de muita tensão sexual levam profissionais corretos à loucura, pelo visto. Não nego que gostei de vê-los assim, mas eu sabia que não poderia acabar bem. No processo, Sam foi torturado e os dois foram descobertos e suspensos. Punição pouca até. Dessa vez o “crime” compensou, mas deve ter sido só porque o cara da ‘Guns e Gangs’ se revelou corrupto.
Vale dizer que todo o caso com o gangster era interessante também. Não é sempre que vemos um criminoso em busca de justiça pelo assassinato da esposa e da filha, mesmo que com métodos pouco recomendáveis.
Nessa história toda, quase fiquei com pena de Luke, mas foi um quase muito distante. No entanto, começo a visualizar o envolvimento dele com Gail, algo bizarro, já que deram a entender que o lance com Dov ficará no passado, para preservar a amizade com Chris.
Sobre Noelle e Frank, tenho apenas que gritar: Eu bem que avisei! Os dois fizeram um bebê no chão da delegacia mesmo e com uma rapidez nunca antes vista. O mais engraçado é que Frank achou tudo o máximo. No fundo, acho que ele queria mais ficar grávido do que a própria Noelle.
Para a próxima temporada espero alguma trama para Traci. Acho um desaforo colocarem a coitada na série para comentar sobre como é ser mãe solteira e policial, ao mesmo tempo. Acho o envolvimento dela com Barber bem legal e deveriam explorar mais essa faceta, mas não apenas isso. Ela merece mais, assim como Oliver, que ficou apenas como figurante cômico. Talvez, a culpa por isso seja, justamente, a temporada mais curta.
Agradeço pela companhia semanal aqui nos comentários e espero todos aqui na próxima Summer Season, quando descobriremos se, após três anos de profissão, nossos “heróis” ainda serão considerados novatos.