Falling Skies termina na semana que vem. E daí?
Preparados para a Season Finale dupla de Falling Skies? Pois eu não vejo a hora! Não é que eu esteja muito empolgada para ver o que duas horas desse engodo nos reservam, é que sinto imenso alívio em saber que a tortura está no fim.
Minha decisão de continuar foi baseada apenas no fato de que muitas séries que tratam desse tema funcionam bem no “conjunto da obra”, quando episódios individuais geralmente não dizem muita coisa. O problema é que até aqui, quando junto os pedaços “importantes” de Falling Skies o que eu consigo é insatisfatório, aumentando minha sensação de que tivemos longos minutos de nada e muito pouco do que realmente interessa.
Tenho certeza de que fazer um final de temporada com duração prolongada será um erro. Imagino que passaremos pela mesma situação da Premiere, quando muita gente se aborreceu, mas é isso aí. O importante é encarar com coragem, por que eu imagino que a maioria vá encerrar a jornada junto comigo, para nunca mais pensar em Falling Skies novamente.
Como não sou boba, mesmo com toda aquela propaganda de “revelações bombásticas” que tivemos na semana passada, segurei a expectativa. Foi mais um episódio como os demais, com falta de carisma para os personagens e muita enrolação. Lógico que tudo isso é seguido de um fato importante, mas sejamos honestos: isso é o mínimo que espero numa série assim.
Nem mesmo a esfuziante presença de Nina Sharp, que veio diretamente de Fringe para tentar reforçar o Sci-Fi ruim da TNT, me cativou. Em qualquer outra série eu teria adorado a participação, mas nesse caso, apenas lamento.
Obviamente os jovens humanos capturados, com o tempo, se transformam em Skitters, ou naquelas criaturas bípedes, que nunca tínhamos visto antes, e que devem ser os controladores dos mechas. Ok. Mas quem se importa com isso, afinal de contas?
Somente Rick, que já virou um ET de corpo e alma e se revolta com os humanos enquanto faz desenhos para a terapia infantil. INFANTIL? O moleque convence quem de que ainda pode ser tratado pela pediatra? E Ben? Pulando corda e malhando mais que fisiculturista para continuar completamente magro e sem massa muscular? Tem coisas, que só rindo mesmo.
Aliás, eu ri muito durante a famigerada autópsia extraterrestre. Quem tem mais de 20 anos deve lembrar de um brinquedo escrotíssimo chamado NEB, que era basicamente um alien melequento que toda criança no inicio dos anos 1990 tinha para brincar de Falling Skies, sem saber. Eu tinha um, é claro. Por isso, sei o quanto aquela cena com a Drª Anne e a menina Pastora foi tosca.
Mais uma vez, tentaram humanizar os personagens sem sucesso. Weaver deveria ser um dos “fodões” da série, mas ainda estou triste que os aliens não o destruíram. Agora, fodão mesmo é o menino Matt, que sem querer deu a primeira ideia descente da série. Usar metal dos mechas para matar os mechas. Enquanto isso não acontece, me divirto com Pope, um homem de valor para a resistência que faz bombas, balas e ainda assa um belíssimo pão.
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