terça-feira, 12 de julho de 2011

Falling Skies 1x05: Silent Kill


As tentativas de me importar com os personagens de Falling Skies não param.

Eu juro. Tenho feito imenso esforço para gostar da série e sentir vontade de acompanhar a vida dessas pessoas, mas infelizmente, não posso dizer que esteja conseguindo. Para os fãs da série (eu sei que vocês existem), a boa notícia é que a renovação já foi acertada. Provavelmente não verei além dessa primeira temporada, mas torço bastante que meu nível de interesse aumente e para que os episódios não sejam longos minutos de desperdício.

Eu nem sei bem se essa é a palavra pra descrever, mas parece cabível. Meu problema com o episódio dessa semana é que toda a ação útil poderia ter se passado em 15 minutos ou menos. Todo o tempo restante foi para diálogos que não cativam entre personagens cujos nomes somos incapazes de decorar.

Para ser bem honesta, eu sei três nomes. Tom, Hal e Anne. Só. E a julgar por esse episódio, são só desses nomes que eu preciso mesmo, afinal, alguém aí ficou emocionalmente abalado com o drama da música que não poderia ser tocada? Ou com a revelação de que Margaret teve câncer na adolescência?

Jogar essa história pregressa dos personagens assim, do nada, é uma tática pouco consistente de criar um elo entre eles e o público. A série deveria ter nos prendido já na Season Premiere, mas como fez um trabalho porco nesse sentido, na metade da temporada ainda temos de aturar esse tipo de apelação sentimental.

Eu sei que Margaret tem alguma chance de se tornar um bom elemento dentro da série, mas por enquanto, isso não aconteceu e só consigo achar muito estranha a relação dela com Hal, que deve ter uns 10 ou 12 anos a menos, apesar de agir como se fosse o mais adulto de todos.

As cenas dele com o arreio que finalmente levaram ao resgate de Ben foram até boas. Revelaram um pouco mais sobre a relação dos humanos com os alienígenas. Para mim, ficou a impressão de que os Skitters são como mães ou babás, cuidando carinhosamente de suas ninhadas de jovens seqüestrados.

Tom cumpriu seu papel de pai. Fez discurso sobre segurança, sobrevivência e distribuiu amor a seus pequerruchos em momentos chatíssimos. Para compensar, vimos Harris morrer (ponto pro Skitter). Torci muito pelo E.T, gente, vocês não fazem ideia. Por isso mesmo, fiquei consternada com Anne dando uma de “bad-ass” e furando o palato do Skitterzinho. Maldade pura fazer isso com um bicho (?) só porque ele se recusa a apontar na foto de que estrelinha lá do céu, ele veio.


Comentários
2 Comentários

2 comentários:

marcelotozzi disse...

Se vc entrar no site oficial de Falling Skies, o "comercial" desse episodio parece foda, toda a ação tá lá. O problema é: toda a ação do episodio coube num "comercial"!
Eu pensei que Falling Skies ia tapar o vazio que senti pelo fim de V...mas...snif snif.
Volte Fringe, volte The Walking Dead(e siga o quadrinho), volte logo Game of Thrones, volte Supernatural(sim, eu ainda gosto).

João Paulo C F Longo disse...

Sendo o arreio uma ligação entre o ET e as crianças, como pode aquele truque barato enganar a criatura? Eles não se comunicam via FM? Será que o ET não sintonizou na estação do Hal? Mistérios de Fail Skies...

Honestamente não acredito que a série melhore. E olha que estamos falando de um canal fechado que poderia ousar de inúmeras formas. Segunda temporada? Piada né?