Será que Mad Love está em perigo ou apenas sofre de ejaculação precoce?
Das duas, uma. Ou ambas, quem sabe? Verdade seja dita, Mad Love não é uma campeã de audiência e como essa época cheia de séries em hiatus serve para testar coisas novas, talvez a abordagem romântica entre Connie e Larry tenha sido apressada. Se isso é bom ou não, descobriremos em breve.
Outro motivo pode ser o fato de que Connie e Larry dominam a série desde a estréia. Podem reparar. O tempo deles em cena é muito superior ao do casal principal e por isso, a gente agradece aos roteiristas. Essa trama do cachorro com Ben e Kate só serviu mesmo de escada para os outros dois. De resto, é absolutamente dispensável. Até mesmo o policial Dennis tem mais potencial como personagem do que Ben e Kate e esse é um grande defeito de Mad Love. Infelizmente, não sei se teria conserto.
Como a tensão sexual enrustida de ódio é o que move a comédia, realmente achei cedo demais para Connie perceber seus sentimentos por Larry. Esse é o tipo de coisa que deve ser levada em banho-maria, embora não por tanto tempo que fiquemos com raiva do desenvolvimento da história. Realmente é uma fórmula complicada de se aplicar.
No quesito ‘piadas que funcionam’ a coisa também vai mal. É notável que o texto não funciona, mas ao mesmo tempo, ainda temos uma série agradável e episódios leves, que te ajudam a passar o tempo sem estresse, formando uma espécie de paradoxo televisivo sem qualquer explicação. Ou também pode ser coisa da minha cabeça. Sou tão retardada que só algo tão pobre como o roteiro de Mad Love é compreensível para mim.