sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Off The Map 1x04: On the Mean Streets of San Miguel


Nazistas e piadas de ereção com bananas.

Pois é. Off The Map consegue se superar em absurdos e semana após semana, ganha mais espaço no meu coração. O episódio da vez foi um show à parte e ainda estou tentando entender o lance do Abuelito.

Cá entre nós, o pior não é o velho ser nazista (ou ex-nazista). O problema é ele ser esse pedófilo disfarçado de amigo da garotada. Quando ele começou a revelar um passado sombrio, eu só conseguia pensar que ele tinha comido (sexualmente mesmo) todas as criancinhas da série e que par ele câncer bucal era pouco. Será que só eu pensei que o velho era um tarado? Porque a intenção dos roteiristas era criar um dilema ético ali. Será que é correto denunciar um nazista velho e quase morto quando ele é tão bonzinho para as crianças carentes? Não funcionou. Primeiro, porque eu nem sabia que a gente precisa chamar a polícia quando descobrir um ex-membro da gangue de Hitler, depois porque a história era ruim mesmo e ficou a impressão de que ele não apenas matou muitos judeus, mas também abusou sexualmente de um monte de pirralhos, ao longo desses 60 anos em meio à floresta.

O mais engraçado é pensar que o caso em si nem é tão importante. A ideia é nos mostrar o drama pessoal de Mina em relação ao erro médico que a levou até a ali. Nós já entendemos. Isso é barra. Podemos ir em frente agora? Se tem algo interessante surgindo é um possível romance entre ela e Otis. Ambos têm essas histórias difíceis e sofridas, são durões e vão acabar se enroscando, para infelicidade de Zee.

Aliás, estou com muita pena da floresta tropical. Se Zee e Ryan resolverem desmatar tudo a cada frustração com os homens, em breve não vai ter mais uma planta viva. Cadê o Greenpeace nessas horas?

O lance entre Lily e Keeton está chato. Eles vivem próximos e tal, mas nada vai além. Eu sei que esse é só o quarto episódio e tudo mais, só que falta acontecer alguma coisa na série. Ambos ficam chorando seus defuntos (no caso dele nem defunto é ainda) e só. Gostei que colocaram um latino caliente para dar uma agitada, porque está na hora.

Nem sei se quero comentar muito o plot do dentista. Aquilo me deu um desespero sem tamanho. Só mesmo Otis para encarar aquela broca sem anestesia. Eu não o faria nem que isso me colocasse na sarjeta em busca de pedrinhas e crack.

E claro que guardei o melhor para o final. Impossível não amar essa trama reciclada de qualquer outra série médica, que é a do priapismo ou o popular pau-que-não-desce. Porém, não posso dizer que Off The Map não tenha inovado, já que na maioria das vezes a ereção eterna é causada pelo uso inadvertido de drogas. Agora a culpa foi da aranha da banana - e não, Tommy – o nome não foi escolhido porque a picadura da aranha deixa a picadura. Ou algo assim.

Comentários
1 Comentários

Um comentário:

Robson disse...

kkk órimo review, pena que OTM é um lixo. Acho que desisto depois desse episódio, não porque ele foi o pior, mas porque depois de 4 episódios dessa coisa cheia de cliches e coisas toscas ja chega, deu p-ra ver que não passa disso.

Adrei isso: "Primeiro, porque eu nem sabia que a gente precisa chamar a polícia quando descobrir um ex-membro da gangue de Hitler" kkk