A dois episódios do fim, Greek tem apenas tramas confortáveis.
Falta pouco. Falta muito pouco. Dentro de duas semanas nos despediremos de Greek e aí, só revendo a série ou sentindo saudades mesmo. O que me surpreende é que para uma série com final planejado, a trama dessa última temporada é, provavelmente, a mais acomodada dentre todas. Isso é incomum. Geralmente os roteiristas capricham em dramas e incertezas, para pegar o público de jeito.
Mesmo sem grandes histórias, estou gostando dessa reta final. Não é, de forma alguma, uma reclamação minha, foi apenas uma observação inevitável. Falando nesse assunto, tenho outra a fazer. Pequeno errinho de continuidade, que não consegui ignorar. Semana passada, no aniversário de Calvin, nevava e era pleno inverno. Todos sabem como o clima americano funciona e por isso, seria praticamente impossível que passados alguns dias, todos os personagens estivessem em trajes bem mais leves, como se fosse primavera ou um outono muito leve. Quando comentei no twitter, muita gente brincou dizendo que era tudo culpa do “aquecimento global”, então vamos apenas fazer de conta que é isso mesmo e continuar felizes com Greek.
Por um momento eu gelei durante esse episódio. A guerrinha de Evan contra Casey estava mesmo me parecendo dor de cotovelo, mas não acho que seja saudável apostarem nisso novamente tão perto do fim. Assim, quando Casey disse que tinha dúvidas em relação ao Cappie, eu quis atravessar a tela e esganá-la. Era um blefe. Casey realmente conseguiu me convencer de que ainda estava balançada, mas era só um belo “FATALITY” no ego de Evan.
Mesmo feliz com Cappie e Casey juntos, continuo questionando essa súbita vontade dos roteiristas em transformar Evan no vilão. Para mim, já estava estabelecido que ele é um cara normal, que erra e acerta como qualquer um, então, não entendo bem o que pretendem com isso a essa altura do campeonato.
O que continua em alta é a eterna briga entre Omega Chi’s e KT’s. Com certeza essa rivalidade será levada até o final e quem sabe, no próximo episódio, não tenhamos algum grande acontecimento relacionado ao tema. Quase fiquei com pena de Dale, mas lembrei do que ele estava chato e achei que era justo que ele passasse por aquilo. Nem era uma humilhação assim tão grave e ele tirou de letra, ainda mais com a lição de irmandade dada por Calvin e Rusty.
Na parte de humor, não posso esquecer Katherine estapeando Casey. “Controle-se, mulher”. Hilário e inesperado. Cappie também me animou com aquela entrevista para trabalhar na CIA. Climão de espionagem que foi destruído porque ele é simplesmente fofoqueiro.
O romance entre Rusty e Ashleigh ainda continua em suspenso, mas me consola saber que não vai demorar muito até que tudo se resolva. Gostaria ainda que antes de encerrarem a série, dessem atenção à Rebecca. Uma das melhores personagens que junto com Calvin, formam a dupla de excluídos pelos roteiristas, tendo apenas poucos momentos para aparecer.
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