Para alguns o Thanksgivin é tempo de agradecer, mas em Cougar Town é dia de lamentar.
Não. O episódio não foi ruim e não quero fazer uma crítica logo no começo. Tudo bem que já vimos coisa melhor, mas, mais uma vez, estou brincando com a abertura da série, que aproveita para dizer “Lamentavelmente, nós demos Cougar Town para vocês”. Muita gente vai até concordar, mas essas pessoas não devem mais nem assistir aos episódios, então, vamos apenas discordar alegremente (porque eu continuo gostando da série) e seguir em frente.
Como o foco central de Cougar Town mudou radicalmente, saindo da mulher de 40 assanhada para se tornar uma série de família, o feriado de Ação de Graças não poderia faltar. Dessa vez, sem pastelão e apenas com um pano de fundo romântico, a coisa funcionou bem.
Cedo ou tarde Jules e Grayson teriam de passar pelo momento do “Eu te amo” e se os produtores não tivessem garantido que não apelariam para uma separação do casal por uma bobeira dessas, eu até teria me preocupado. Porém, depois de ver que Jules e Grayson são um casal que não sabe um do outro, mas vomita de mãos dadas, tive certeza de que esse romance nunca vai dar errado. Não tem como. Se eles são capazes disso, o que pode separá-los?
Laurie e Ellie unidas para destruir o otimismo de Andy me deu apenas vontade de instalar no meu celular um aplicativo em que Zach Braff me diz qual aperitivo pedir. Pois é. Essa frase não faz sentido, mas as trocas de roupa de Laurie também não, então, acho que está tudo bem.
Bobby, como sempre, vira destaque. Eu realmente tenho dificuldades de entender o que ele diz, mesmo quando ele não está forçando a barra para isso, mas não nego que aquilo deu um bom jogo de adivinhação.
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