Mãe é tudo igual.
Se não estava provado, Cougar Town acabou de fazê-lo. Mãe é tudo igual mesmo e a gente morre de vergonha quando elas entram numas de contar cada micro detalhe da nossa vida pra a comunidade local ou desconhecidos, tanto faz. O importante é gerar no outro aquela sensação de vergonha alheia e em nós, aquele desejo de uma morte instantânea, porque não tem nada pior que ouvir suas aventuras de fraldas narradas por aí.
Que o diga Travis, acostumado a sofrer nas mãos obcecadas de Jules. Essa exagera na dose mesmo quando resolve trazer para casa o clima de faculdade. Imaginem a sala cheia de amigos de seus pais, todos super embalados num jogo desses em que quem perde, bebe mais. Aí vem o momento de sentar diante do velho álbum de fotos e tirar aquela caixa cheia de poeira do armário. De dentro dela, uma mecha de cabelo e seu cordão umbilical. Já chega né, Jules?
O pior é que essa personalidade de mãe louca cai muito nela. É engraçado e de tão psicopata, chega a ser fofo. Agora que Travis finalmente vai começar a faculdade, vamos ver como isso fica. Tenho a impressão de que ele vai ser o primeiro a querer voltar para perto da mamãe.
E já que esse tema rendeu, porque não falar de Ellie, que só finge não gostar de falar do filho. Se bem que ali, eu nem duvidaria de nada, já que ela teve coragem de inventar para o vizinho que o bebê morreu, mas eu entendo. Tudo por grama cortada e uma travessa de lasanha grátis.
Gostaram de Bobby surfando na web? Muito habilidoso. E se ele já é um perigo pescando ônibus, nem quero imaginar como vai ser com aquele laptop.
Confesso que curti muito as versões de suicídio coletivo. Dá para usar em várias ocasiões, especialmente depois de ver um episódio muito ruim de Cougar Town. Pelo menos por hoje, acho que posso guardar meu revólver de mão imaginário.
0 Comentários
