Ano passado eu assistia a Drop Dead Diva com certo desprezo e falta de vontade. Quase larguei a série, enjoada com a fórmula dos casos banais da semana, mas ela me reconquistou no final da temporada e continua fazendo isso a cada episódio.
Lembro de criticar a falta de emoção em muitos momentos da 1ª temporada. Lembro mais ainda de ser xingada ao fazê-lo, mas é isso aí. Pessoas discordam e tem impressões variadas sobre o mesmo tema.
No melhor estilo ‘do contra’ estou com opiniões diferentes de uma boa parte dos espectadores de Drop Dead Diva, que acham que a série perdeu a graça que tinha e que está devendo no quesito emoção.
É estranho. Para mim, agora é que os roteiristas começaram a explorar mais esse lado emotivo e a aprofundar os personagens. Foram poucos episódios para isso na primeira temporada e conhecemos todos com muita superficialidade, até mesmo Jane, que tem se mostrado diferente a cada semana.
Especificamente em ‘Home Away From Home’, o romantismo foi explorado de modo exemplar. A relação de Jane e Toni é uma graça. Leve, bem humorada e empolgante. Pena que decidiram mandá-lo para longe da trama justo agora, abrindo a possibilidade para Grayson notar que Deb está diante dele e trabalha no mesmo escritório. Como já disse, prefiro Tony, por inúmeros motivos e vou odiar vê-lo voltar de seu trabalho em Washington DC para ser largado por Jane, que a essa altura estará dividida entre ele e Grayson.
Isso não é spoiler. É só o que eu acho que pode acontecer na trama, se os roteiristas decidirem não arriscar nada e não colocar a criatividade para funcionar.
De resto, gosto muito do novo romance de escritório entre Kim e Parker. Os dois simplesmente combinam. Adorei o foco em Teri e seu drama familiar coreano, que trouxe de volta a mãe da Lane, de Gilmore Girls, interpretando praticamente a mesma personagem.
Isso, sem falar em Fred. O plot da fofoca no escritório e essa inocência dele como “novo ser humano” são muito bacanas e Ben Feldman tem estado muito bem nesse papel.