Não restam dúvidas. Drop Dead Diva mantém o título de “uma das melhores coisas da Summer Season”.
Em 2009, a produção da Lifetime surpreendeu muita gente. Hoje, um ano depois, a série continua sendo uma das coisas bacanas dessa baixa temporada americana, que aproveita as férias dos principais programas para testar novas fórmulas e, como tenho notado, a paciência do telespectador.
Diante de um amontoado de produções estranhas e roteiros sem nenhum propósito é que a simplicidade de Drop Dead Diva se destaca, ajudando a subir a qualidade de uma temporada fraca e insossa.
Talvez, aliás, provavelmente, a série nunca sobrevivesse à pressão da Fall Season, mas ela é perfeita para essa época do ano, especialmente porque o crescimento da trama é notável.
Nesse 3ª episódio, a vida de Jane sendo levada para dentro do tribunal surpreende. A briga entre ela e Tony tempera o tradicional caso da semana e mostra uma imensa química entre os atores. Não sei bem qual o motivo, mas gosto muito mais da ideia de ver Jane com Tony do que vê-la se arrastando atrás de Grayson. Infelizmente, tenho a impressão de que esse amor do passado de Deb deve prevalecer em algum momento.
Preciso ser honesta e dizer que essa rotina de tribunal não é minha parte favorita e eu gostaria bem mais de ver o foco voltado para a vida pessoal da personagem. Apesar disso, admito que até agora, essa segunda temporada tem mostrado situações interessantes, como esse da bigamia ou o da adoção.
As tramas paralelas também tiveram importância e Grayson realmente parecia apavorado com a ideia de ter um filho com Kim, a megera. Mas, se alguém aí torcia por eles, pode ir descartando a possibilidade, já que Kim e o chefe parecem estar em sintonia e têm personalidades parecidas.
Enquanto Stacy faz mangas douradas para proteger os braços dos motoristas do sol, Fred espalha más notícias e Jane retoma seu romance com Tony, Grayson fica sozinho e abre exatamente a possibilidade mais óbvia de roteiro. Está chegando a hora dele se aproximar de Jane e descobrir que dentro dela, Deb vive. Apesar de eu torcer bastante pelo contrário, se a qualidade continuar nessa crescente, sou até capaz de mudar de opinião. Vamos ver.