Mais uma vez, Breaking Bad mostra que tem uma equipe de roteiristas afiados. Quando a gente menos espera, eis que uma trama antiga e aparentemente aleatória retorna e explica os fatos do passado de forma surpreendente.
Estou certa de que ninguém, absolutamente ninguém, seria capaz de adivinhar que o novo rabo de saia de Jesse fosse revelar os motivos da morte de um dos amigos dele. A descrição perfeita da iniciação de Tomás no tráfico ativou a memória perfeitamente, fechando a história e abrindo novas possibilidades de forma brilhante.
Além disso, não posso dizer que fiquei exatamente chocada com o novo posicionamento de Skyler. Eu esperava que isso acontecesse gradualmente e ela já está aí, se oferecendo para lavar dinheiro. A novidade talvez, esteja no fato de ela não assinou os papéis de divórcio. Atitude estranha para uma mulher que demonstrava tamanha vontade em se livrar do marido.
A reação de Hank também é previsível. Ele sente raiva e dor, não consegue mais andar e descarrega a frustração em Marie. Provavelmente esses dois têm mais chances de separação do que Walter e Skyler.
Para completar, momentos de profundo terror com Gus. Impossível saber quais são as intenções dele e por quanto tempo Walter ainda vai sobreviver. Conhecendo a sorte dele, eu diria que Gus vai para a cova bem antes.
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