segunda-feira, 5 de abril de 2010

Battlestar Galactica 4x02: Six of One

Se alguém ainda dúvida de que os cylons são tão humanos quanto os próprios humanos, isso está próximo de acabar. O que antes era entendimento e cooperação entre eles, via rivalidade e discórdia quando num gigantesco arroubo de humanidade, uns tentam se impor diante dos outros, com pequenos grupos privilegiados escolhendo até como a maioria “trabalhadora” deve pensar.

Posso estar enganada, mas esse tipo de dominação e cerceamento da liberdade foi o que causou a primeira guerra entre humanos e cylons. Tantos anos depois, parece que as torradeiras aprenderam direitinho certos vícios dos homens e querem evitar que sua própria “espécie” pense demais. Com os Raiders recuando ao perceber a presença dos últimos cinco cylons entre os humanos, começam os desentendimentos. Metade deles, Number Sex e Sharon inclusas, querem que os Raiders sejam capazes de decidir por si sós quem e quando atacar. Para Cavil e seus aliados, Raider bom é Raider lobotomizado e cegamente obediente. Os cylons estão em conflito, assuntos proibidos pela programação vem à tona e até mesmo as Sharons, que deveriam votar sob uma visão única, estão discordando. É nessa hora que Number Sex recruta os centuriões e retira o aparato que os impede de agir por vontade própria. É o início de uma guerra interna, que vai decidir quem dá as cartas agora.

Na Battlestar Galactica, Lee (paunocu), se despede da carreira militar e vai virar advogado de porta de cadeia. Ou algo que o valha. Mas o principal foco é a loucura de Starbuck, que continua repetindo, aos berros, que a frota está indo na direção errada. O incidente com Roslin acaba em tiroteio, mas a presidente, mesmo tendo Kara sob a mira da arma, erra. Aliás, os argumentos de Kara são mais do que convincentes. É incompreensível que não a escutem por algo que ela viu e fotografou, quando todos têm uma fé cega nas visões alucinógenas de Laura Roslin e sua eterna história de Pythia e o escambau.

No final das contas, Adama não suporta a dúvida e envia Starbuck, com tripulação escolhida a dedo e nave coletora de esgoto, para procurar a Terra e provar que ela realmente existe.

Gaius (meupáiiii) Baltar é tão egocêntrico que tem conversas imaginárias super agradáveis consigo mesmo, numa versão meio Hugh Hefner. Nosso Inri Cristo das galáxias acaba de faturar mais uma cylon.Tory vai até ele para descobrir sobre o último cylon, ouve uma conversa muito empolgante sobre notas musicais e descobre que O MILAGRE de Gaius (meupáiii) é tão grande (ou não), que pode fazê-la chorar de tanta emoção.
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