Greek continua numa sequência muito boa e, ao aproveitar mais os talentos de Dale, faz uma aposta certa. O jeito religioso e sua mania incomparável de levar tudo ao pé da letra renderam boas cenas de comédia, já que agora ele está mergulhado num poço de pecado chamado Zeta Beta Zeta.
A busca pelo novo “empregado doméstico” das meninas poderia ter acabado com qualquer um dos rapazes lindos e sarados que se candidataram à vaga. Mas no fim, a larga experiência de Dale nas redes de fast Food e o asco de Ashleigh por qualquer homem bonito e interessante o fazem levar a tão concorrida vaga. Nunca se viu tamanha competição entre homens, para um cargo que exige que a pessoa, lave, passe, cozinhe e vá ao supermercado. Como já disse, repito. Dale entre as ZBZ’s foi realmente o ponto alto do episódio, em especial a ideia fixa dele de que Ash é uma aliciadora sexual pronta para atacá-lo e usá-lo como boy-toy. Dale foi tão convincente nessa que acho que Ashleigh ficou em dúvida sobre sua própria conduta. As caras de descrença dela foram ótimas, mas suportar salmos nas caixas de cereal e pretezels arrumados em forma de crucifixo parecem um preço justo a pagar por um empregado de confiança e que não está ali para ver as meninas tomando banho.
Além disso, outra coisa inédita aconteceu: Rebecca ajudando Casey. Realmente chocante. Como era de se esperar, Casey quer se enveredar profissionalmente pelo ramo da política e Rebecca entende disso muito bem e tem boas conexões. Foi uma ideia bastante positiva dos roteiristas. Acho mesmo que já estava na hora de a guerra entre as duas ter uma trégua e começar a virar amizade.
Outro assunto que também precisava vir à tona era o BIG G. E ao contrário do que Rusty pensa, não estamos falando do ponto G de Casey ou coisa assim. A graduação vem chegando e é hora de Cappie decidir se vai ou se fica. Por enquanto a única coisa que sabemos é que tudo caminha em passos de tartaruga, assim como a singular “Corrida” promovida pelos Kappa Tau, onde os pobres bichinhos passaram dias competindo até alcançar a linha de chegada. Devo contar aqui, uma curiosidade banal. Greek não é a única série a trazer uma corrida de tartarugas no episódio dessa semana. O mesmíssimo badalado evento também aconteceu em Life Unexpected, produção mais recente da CW. Se as duas séries fossem da mesma emissora eu diria que até a pista de corrida foi reaproveitada, mas tudo não passa de uma grande e bizarra coincidência.
Para completar, tivemos Rusty, abrindo mão de seu momento de glória científica, tudo porque sua nova assistente, a insuportável Dana, descobre que a fórmula para o condutor que se auto-regenera não funcionará por mais do que meia hora. Sinceramente, acho que eu preferia que eles simplesmente tirassem essa garota da trama. A voz dela, por si só, já é irritante e com toda aquela panca, fica pior ainda. Prefiro muito mais ver Rusty com Ash, um casal estranho e por isso mesmo, interessante, que pode trazer histórias bacanas para Greek.
Minha última observação fica, mais uma vez, para o fato de que sempre um personagem precisa sumir da trama. Ficamos sem Dale na semana passada e agora, Calvin tomou o chá de sumiço. Não sei qual é a dessa tática dos roteiristas mas me esforço, semana após semana, para um dia, quem sabe, compreender esse sistema de rodízio.
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