Mais uma temporada de Skins começa e dessa vez, em ritmo dramático. Sexo, drogas, traições e até suicídio recheiam essa Season Premiere focada em Thomas. Como sempre, achei o episódio bacana. Perfeito para quem gosta de fodelança, palavrões e citações nerd sobre Obi Wan Kenobi. Logo de início, a menina se mata no meio da balada, mostra clara de que Skins gosta de começar as coisas com sutileza e de tudo o que podemos esperar do episódio.
Além de conhecermos a vida familiar de Thomas, que se não me engano veio do Congo, vemos a evolução de seu relacionamento com Pandora, que resistiu à traição depois de ela se consolar com Cook. Mas, quem diria, Thomas, todo certinho, menino de igreja, querendo estudar, trabalhar e levar uma vidinha honesta, acaba dando o troco. O mais engraçado é que foi justamente com a filha do pastor. Os dois mandam ver no quartinho de roupa suja do hospital onde o irmão de Thomas era atendido, mas depois, claro, rola aquele arrependimento.
Thomas também é burro o suficiente para contar a verdade e Pandora não perdoa. Para piorar, ele precisa ser o homem da casa e agüentar aquela mãe escrota, que acha que ele é egoísta, quando o garoto passa a noite trabalhando numa boate ,para sustentar os irmãos mais novos. Como desgraça pouca é bobagem, Thomas acaba sendo expulso da escola por “estar envolvido” no suicídio da garota. Como assim? Ele lá tem culpa da menina ser tresloucada e querer pular para o abismo? Confesso que não entendi essa e sei que nenhuma escola do mundo expulsaria um aluno porque outro se suicidou num espaço coletivo, mas Skins é assim. Muita loucura e pouca lógica.
Tivemos ainda muitas cenas de pegação, protagonizadas por Cook, Kate e Naomi e a volta dos que não foram, com Effy chegando para causar tumulto na relação de Pandora e deixar Freddy de biquinho e mimimi por mais uma temporada inteira.
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