Não sei se quiseram fazer uma brincadeira por causa do lance da circuncisão, mas verdade seja dita, o corte temporal desse episódio de Being Erica me fez desmaiar de confusão, igualzinha a Erica, momentos antes do prepúcio do bebê ser retalhado.
Mais uma vez, temos um tema que nos faz pensar até onde os problemas dos outros são da nossa conta e até onde devemos ir para ajudar os que estão à nossa volta. Erica tem essa mania de atenuar as situações. Ela faz isso com pai, com a mãe, com Sam e agora, com Kai. Por isso mesmo, o aprendizado passa por ele, numa sessão diferente, onde ela vai conhecer o mundo do amigo barista do Globlins no ano de 2019.
Quase enlouqueci sem entender o que tinha acontecido. Mas depois me explicaram que Erica, apesar de estar numa época que representa o futuro para ela, para Kai esse tempo representa o presente. Isso quer dizer que em 2009 Kai está em plena terapia, tentando lidar com a morte de Travis, seu amigo e companheiro de banda que se suicida anos depois de fazerem sucesso.
Tudo começa mal e Kai é um cara nojento e metido a Diva. Erica usa uma peruca medonha e eu tive vontade de grudar um chiclete naquele cabeção. Pra encurtar a longa história, Erica que devia ajudar o terapeuta de Kai, Fred, acaba ajudando a si mesma e aprendendo lá as lições que deveria, sendo capaz, até mesmo de ajudar Kai, com um conselho simples e direto, sem precisar colocar o bebezão no colo e ouvir o mimimi da frustração com a terapia. Outro ponto positivo foi a aproximação com o pai, já que depois do desmaio durante a circuncisão a relação balançou. Nada que uma noite observando as estrelas não possa resolver.