Sensacional! Chegamos ao final da 1ª temporada de Misfits e já podemos comemorar a renovação. Ainda não há data definida para o retorno, mas estaremos aguardando ansiosamente pelas aventuras de Mulher-Estupro, Malaca Parabólica, Supervertido, O Rebobinador e o mais novo herói das multidões: O MORTO-VIVO!
Gostaram do poder de Nathan? Eu já estava desconfiada e nas minhas longas horas de debate com o Leo, outro grande fã da série e da mitologia por trás de Misfits, esse papo da imortalidade já tinha rolado. Inclusive, podem conferir a verdade e o óbvio: EU JÁ SABIA! Quando O Rebobinador ficou rebobinando o tempo e vimos que só Nathan sobreviveu ao ataque do ZUMBI foi difícil não pensar que ele era imortal. Na verdade, Nathan é também uma espécie de Zumbi. Ou Highlander. Ainda não decidi com toda a certeza. Como sempre, Misfits nos apresenta um episódio cheio de bizarrices e só descobrimos mesmo qual é a grande sacada de Nathan nos minutos finais.
Antes disso é preciso enfrentar os poderes malignos da NOVIÇA REBELDE, que quer transformar todo o mundo em religioso e obrigar as pessoas a tomar banho e escovar os dentes. Mais absurdo impossível. A primeira a se converter é Alisha, a Mulher-Estupro. Depois, ela ajuda a capturar Curtis - O Rebobinador. Restam apenas Nathan, Kelly e Simon (ou seria Barry?).
Achei ótima a sacada de criarem um clima entre a Malaca Parabólica e o Morto-Vivo. Parece um casal improvável e estranho, mas se for ver bem, os dois tem química. Nathan é o típico pentelho de colégio, implicante e repetitivo, enquanto Kelly é um exagero em tudo. Cabelo, roupas, jeito de falar e agir. Aposto nesse romance épico para a próxima temporada. Outra coisa ótima foi o Supervertido com a Supervisora Supergelada. Hilário. Ele vai até o freezer, pede uma pizza e tem um encontro com ela. Só não vale dizer que ela é muito fria ou que parece um iceberg. Aliás, fiquei besta de ver o Supervertido revelando que tem bolas! Todo nervosinho e machão, enfrentando Nathan e a Noviça Rebelde. Na hora H mesmo, fugiu, invisível, e deixou Nathan para ser atacado pela turma do 'toma banho'. Gostei muitíssimo de vê-lo de terno, gravata e revólver de água, pegando a Noviça Rebelde como refém e tentando acabar com essa história de cabelo penteado e cardigãs em tons pastéis. O resultado foi que a Noviça Rebelde saltou para a morte e Nathan quase foi junto. Quase não. Ele foi, mas poderia não ter ido se tivesse acertado o nome de Barry, digo, Simon. Acabou empalado na cerca de madeira e enterrado a sete palmos de terra. Sua namorada imaginária, a Malaca Parabólica, deixa no caixão um Ipod, para animar as festinhas no subsolo do cemitério. Enquanto todos se reúnem para beber em homenagem a Nathan, lá embaixo na terra, no conforto de seu caixão, ele desperta. O rei do sarcasmo e da ironia, vítima de enorme piada pronta. Descobre finalmente seu poder e está praticamente condenado a viver a eternidade embaixo da terra. Só resta rir e curtir a trilha sonora enquanto durar a bateria e, quem sabe, esperar que numa visita a seu túmulo, a Malaca Parabólica capte seus pensamentos mais undergrounds.