Misfits 1x05: Episode Five

Não achava que um episódio do Supervertido rendesse tanto e me enganei. Foi bom, foi ótimo e foi engraçado. Tivemos mais uma brilhante cena de masturbação entre O REBOBINADOR e a Mulher-Estupro, coisa que já virou tradição e se mostra realmente essencial para o entendimento do episódio. Pela primeira vez, também, vimos a Malaca-Parabólica usar seus poderes para algo que prestasse. A cena do Baby-Dominatrix foi quase tão boa quanto aquela do cachorro pensador e nos fez pensar que Nathan talvez tivesse descoberto seu poder, se tornando o Super-Nanny. Esse caso do bebê, aliás, foi bem interessante. Eu nunca ia imaginar que era a criança a causa da intensa obsessão de Nathan, o Super-Nada. Quando a Malaca-Parabólica leu os pensamentos do bebê, que repetia intensamente "seja meu pai", eu achei bem bacana. Mais bacana foi vê-lo rejeitar Nathan ao perceber as possibilidades de vida paupérrima que seu recém eleito papi poderia oferecer.

O REBOBINADOR também foi hilário indo e voltando no tempo, tentando encontrar o jeito ideal de terminar com a namorada para ficar só com a Mulher-Estupro. Porém, nada superou os olhos arregalados de Supervertido nas tentativas de pegar a Supervisora de trabalho comunitário.

Ela também, bem piranha, toda se querendo pro garoto, teve o que merecia. Tive até pena do Supervertido, todo rejeitado na vida, vendo na Supervisora uma centelha de esperança. Tudo o que ela queria era arrumar uma prova de que os Misfits mataram o ZUMBI. Conseguiu o que queria, ao ver um vídeo no celular de Supervertido e, com isso, teve a chance de se juntar a ele no outro mundo. Supervertido é aquele tipo quieto e contido, que quando explode, voa merda pra todo o lado. Não deu outra. Irado com a situação, enganado, traído e sem outra saída, briga com a Supervisora que acaba virando o Superdefunto do episódio, depois de ter a cabeça esbagaçada numa porta. Agora, me pergunto onde vão jogar mais esse corpo, porque, nessa toada, a cidade vai ficar pequena pra tanta desova. Se Chapolin Colorado não der jeito, talvez, esse seja um trabalho para o Super-Coveiro.