terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ugly Betty 4x01: The Butterfly Effect, Parts 1 & 2


Antes de dar início a essa Season Premiere de Ugly Betty, eu tive medo. Medo por que a terceira temporada foi uma porcaria completa e não consigo lembrar de nenhum episódio/fato bacana que tenha me marcado. Foi tão diferente das duas primeiras temporadas que eu me perguntava se haveria renovação e mais uma chance para a série. Qual não foi minha surpresa quando anunciaram a 4ª temporada e, aqui estamos nós, para ver no que vai dar. Fato é que se não houver uma grande reviravolta, Ugly Betty vai caminhar para a beira do abismo e o caminho, dessa vez, é bem curto.

Depois do meu desabafo, posso dizer, com segurança, que esse episódio foi muito melhor do que eu pensava e chegou a superar minhas expectativas. Com pouco mais de 1h20 de duração, temi que não houvesse história suficiente para rechear o tempo, mas quase nem senti o tempo passar. Isso é um ótimo sinal, especialmente para quem, como eu, andava bocejando frequentemente ao dar play no episódio.

Com as mudanças anunciadas na trama desde a Season Finale, esse recomeço é justamente sobre isso. A vida de Betty muda completamente, agora que ela é editora e deixou de ser assistente de Daniel Meade. O problema é que o novo trabalho não é bem como ela pensava. Ela precisa responder a Matt, ex-namorado e atual chefe. Aliás, falando em Matt, é impressionante o que um corte de cabelo, upgrade no guarda roupa e um bom banho fazem com uma pessoa. Matt está outro, mas ainda sou do Henry Team, e acho que serei para sempre. O único bofe que eu suportei com a Betty foi o Gio, mas trataram de mandar ele embora também, então, fazer o quê? Se o que a gente tem é o Matt, vamos de Matt. Por enquanto, pelo menos a gente não precisa ir de ninguém, já que o namoro terminou e não há qualquer perspectiva de retorno. Betty está mais ocupada tentando conquistar os colegas de trabalho, mas o retorno de Daniel não ajuda em nada. Super protetor como nunca se viu, Daniel esmaga qualquer um que cruzar o caminho de Betty. Depois da morte da esposa, ele voltou agressivo e em depressão, mais como um bebezão que precisa de cuidados constantes e como sempre, Betty vai ser a babá, deixando toda a sua vida de lado. Matt, que está um desaforo só, ataca Betty em cada chance e acaba levando um belo soco de Daniel, por insinuar que ele e Betty têm um caso. O resultado é que Betty e Daniel acabam expulsos da sessão de fotos que organizaram, por ninguém menos de Wilhelmina. Agora, Betty, que resolveu sair do seu vestuário usual e tentar algo mais clean, vai lutar sozinha por seu lugar na Mode e Daniel precisa procurar ajuda profissional.

Wilhelmina continua a de sempre. Mas agora esconde um crime cometido por Nico, sua filha. Achei bizarro trocarem a atriz que faz a Nico, mas tudo bem. No final das contas acho que esse lance de ela ter assassinado o namorado não vai dar em nada e vamos descobrir que ela não matou ninguém. É sempre assim.

Amanda conhece uma colega de trabalho mais velha e ao ver que a mulher ainda vive do mesmo jeito que ela, começa a pensar numa mudança na carreira também. Marc, que está magoadíssimo com Betty por ela ter conseguido o cargo de editora, não fala mais com ela e vira conselheiro de Justin. Esse, enfrenta problemas na escola e também, pudera. No meio da periferia e dos manos, ele aparece no primeiro dia de aula vestindo bolsa feminina, camisa Gucci pink e terninho risca de giz, ornamentado por pulseiras prateadas e óculos de sol brancos. Está pedindo para apanhar. Como ele e Marc são quase a mesma pessoa, só que em idades diferentes, Justin pede conselhos sobre como agir quando se é um estranho no ninho. Hilda, que continua namorando Daniel San, fica magoada com o filho, que não conversa mais com ela e, ao ouvir Ignácio contar sobre como lidou com ela, começa a perceber que certos assuntos, um filho não discute com os pais, por mais próximos que eles sejam.
São mesmo muitas mudanças na vida dos personagens, como se pode ver. E elas eram muito necessárias. Agora, vamos esperar para ver o andar da carruagem. E que o caminho, para nós, não seja tortuoso.


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