Tem alguma coisa ali que faz a gente ver e ver e querer mais, por que a cada novo episódio existe um casinho supimpa.
A coisa da morte, da funerária, dos espíritos aparecendo são uma fórmula muito bem usada. E claro que o comportamento da família Fisher e de cada um dos personagens se revela sempre muito particular.
Nessa segunda temporada podemos conhecer melhor cada um deles, entender quem são, como agem, seus medos, desejos.
Ruth Fisher -a mãe-continua esquisita pra mim. E tenho vergonha dela, daquelas roupas, daquele comportamento e de cada pequena coisa que ela diz ou faz. Apesar de cafona e cabeluda feito crente ela bem pega o Nikolai, aquele russo sacripantas. Mas não dá certo não. Ele cansa dela rápido e logo vem outro bofe pra véia Fisher.
O Nate resolve casar e descobre que tem uma doença cerebral que pode matá-lo a qualquer momento. Foi o grande clichê da temporada, por que ele entra naquele parafuso de fazer certas coisas para curtir a vida, mas na verdade ele fica mais com medo e não faz nada. Até que numa escapada ele engravida uma amiga, que tem a criança e tudo. De final ele vai ser operado da cachola depois de passar a temporada toda evitando médicos, remédios e a tal cirurgia.
A Brenda é caso a parte. Resolve casar e tal, mas dae sabe-se la´por que começa a trepar com tudo que é estranho e escrever um livro sobre isso. Ela tá bem perdidinha e some do mapa no final, em busca de sei lá o quê.
O David é meu favorito. Michael c. Hall arrasa seja ele serial killer ou um embalsamador gay. O caso dele e do Keith é o grande romance da série, mas sem aquelas coisas forçadas ou aquele espetáculo que geralmente fazem em torno de um casal homossexual. Ele não é afetado, não é caricato. É perfeito. E a busca dele por sua auto-aceitação é muito boa de se ver.
Claire continua lá. Todo mundo achando que ela é meio doida. E até é...só arruma namorado psicopata, coitada. Desejo melhor sorte na terceira temporada.