
Final da terceira temporada, e como era de se esperar, eu já havia assistido o episódio, em algum lugar do passado, mesmo sem saber que era ele o último episódio.
Mas enfim. A gente começa a temporada com o sentimento de que a Carrie é uma coitadinha trapaceada pelo Big. Aliás, o nome dele é Big mesmo? Eu não lembro de ter visto alguem chamar ele de Big ou Mr. Big, apenas a Carrie e suas amigas se referindo a ele como Mr. Big.
Então, nós achando que a pobre da Carrie tinha sido enganada e até humilhada após o casamento repentino do Big. Como se ela tivesse sido usada apenas pra diversão. E ficamos com esse pensamento em mente. Inclusive nos relacionamentos seguintes dela.

Primeiro com o politico que gostava de ser mijado após o sexo. Politico inclusive que fez papel de político em Desperate Housewives. No fim não deu certo, porque a figura da Carrie depreciava a campanha dele. Tadinha.

Depois ela tentou um relacionamento com um cara mais novo. Cara mais novo inclusive que fez papel de cara mais novo e namorado da Rachel em Friends, na 7ª temporada. No fim não deu certo porque ele era bissexual e a Carrie não é tão moderninha assim. Tadinha

Depois ela engatou firme com o Aidan. Ator inclusive que fez o noivo no filme O Casamento Grego. Tudo corria bem até que a Carrie começou a implicar. Achava o namoro muito perfeito. E isso incomodava ela. Eis que surge o Big, de novo, e eles começam a ter um caso, pois o casamento não anda bem e o Big só pensa na Carrie, e o Big diz que ama a Carrie. E vai indo, vai indo, a esposa do Big descobre o caso, cai da escada e quebra o dente. A Carrie socorre, e termina com o Big. Depois, não conformada, ela resolve contar tudo pro Aidan, e os dois terminam.

Carrie continua sua procura e eis que no final da temporada Big reaparece. Mas a Carrie diz que o relacionamento deles é como uma parede vermelha: na teoria é ótimo, mas na prática nunca dá certo.

A Samantha pula de galho em galho como sempre numa mais sortida variedades de homens. Após encontrar a sua versão masculina, ela faz um exame de HIV e dá negativo, apesar de seu curriculo. E muda de apartamento, e da-lhe sexo.

No meio do caminho eles passam a morar junto e o mala quer um filho, mas a Mirand não quer. Então eles separam. E a Miranda segue na caça. E no fim ela reencontra o Steve e eu não sei onde isso vai parar. Na verdade tenho uma idéia, mas deixo pra comentar depois.



Após muita série americana, a gente começa a ter dois pensamentos: Ser americano é muito difícil ou Ser brasileiro é muito fácil.
Para ser americano, eu não sei bem em que estágio a vida começa a se decidir, mas tem a época da escola. O High Scholl. A faculdade. Pura competição. E cheio de critérios e mandamentos a seguir.
Nos relacionamentos também. Primeiro tem o 'date'. Que pode ser inumeros. Para cada 'date' tem uma regra. Depois tem o maldito 'eu te amo', que dito ou não dito vai gerar conflito. E tem a resposta ao 'eu te amo' qu segue a mesma lógica. Depois vem a definição se vai ser namoro ou não, se vai ter exclusividade ou não. E sim, tu pode estar de 'date' com um e mesmo assim marcar um 'date' com outro. E claro, sempre com um beijo na porta de casa no final do 'date'. E tem a apresentação aos pais, que pode levar anos. E tem o morar junto, casar, ter filhos, etc etc e etc. Tudo com sua regrinha. E todos devem seguir. Pelo menos em Sex and the City.
Já para os brasileiros, tu pega uma hoje, outro amanhã. Mente que ama no terceiro dia. É tudo mais fácil, mais rápido.
Depois reclamam que só se referem ao Brasil como o país do futebol, carnaval e sexo. E depilação vaginal.