Eu não tenho nem idéia do que comentar sobre o episódio 5 de Lost. Não mesmo. Cada dia eu entendo menos do que está acontecendo naquela ilha. E também fora dela.
Foi dito que seria um epísódio cheio de respostas, mas eu não entendi nem quais eram as perguntas.
Tecnicamente Desmond pode viajar no tempo, mentalmente falando. Na verdade o que viaja no tempo é a consciência dele. De que forma isso acontece? Sei lá eu?!
O episódio se concentra na chegada de Sayid e Desmond no cargueiro. E as cenas da ilha são apenas para deixar mais mistérios no ar. Frases pela metade. Segredos não revelados. Etc's.
Enfim, eu não sei mais o que comentar. Pois a cada episódio que passa eu entendo menos sobre Lost. Vou deixar para a Camila comentar algo mais relevante.
Você sabia que a personagem Charlotte era para ser interpretada, inicialmente, pela Kirsten Bell, vulgo Veronica Mars?!
Diego
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Encerrada a transmissão do Diego. Começando a minha.
Que Lost foi esse?
Simplesmente adorei. Por enquanto é meu episódio Top da série.
Assim que acabei de assistir, tive um incontralável desejo se possuir os cérebros dos roteiristas, ou pelo menos seu conteúdo, todo pra mim.
O foco da vez: Desmond.
Personagem que muitas vezes não entendi por que existia, mas que hoje é essencial. Os episódios dele são os melhores. Juntam drama, romance, mistério...tudo numa dose mais do que certa.
No começo não saquei bem se aquilo era flashback ou flashforward. Minha ficha demorou muito a cair. Mas quando confirmou-se que era uma viagem no tempo, pirei.
A explicação à la Lost é simples: exposição a altas dosagens de radiotividade. Sabemos que Desmond foi exposto quando da explosão da escotilha. Quem não lembra do céu roxo? Pois bem.
A ilha, na minha teoria lostiana, fica em algum lugar com tempo/espaço paralelos. Como se houvesse uma espécie de 'buraco' que leva a pessoa de um espaço para outro. Quem já assistiu ao brilhante filme Donnie Darko, com Jake Gyllenhaal, pode entender bem o que estou falando. Recomendo que assistam com a atenção que o filme e a teoria das viagens no tempo requerem do espectador, pois fácil, de fato, não é. Mas basicamente trata do que eu já falei.
Então, a ainda misteriosa organização que está em busca de Ben, realizou uma espécie de estudo e o físico Daniel Faraday, acabou descobrindo onde fica o tal 'buraco' e usou de matemática pura para passar por ele. Assim, o grupo da finada Naomi chega à Ilha de Lost.
Então, quando nosso Brótha passa pelo 'buraco' é como se ele fosse a ratinha Eloise. A mente dele começa a viajar no tempo e ele fica preso entre os dois Tempo/Espaço, como se pertencesse ao dois e a nenhum, exatamente ao mesmo tempo. Logo, ele precisa ordenar as idéias e encontrar um ponto que o faça compreender que aquilo não é loucura/porre/efeito alucinógeno de algum cogumelo mágico da Ilha.
E não, eu também não estou louca,usei drogas pesadas, nem enchi minha cara de vodka e além do mais, odeio cogumelos!
É só a minha singela opinião.
Me pergunto agora se Daniel- o físico- já sabia que iria pra ilha, já sabia de Desmond e já sabia de tudo? Ficou jogado, mas eu acho que sim. Ele apenas deixou que os fatos se confirmassem, já que como ele mesmo disse: não se pode mudar o futuro.
Óbvio que isso tudo gera mais mistérios, mais perguntas. Sempre e cada vez menos entedimentos e respostas. Mas afinal, é isso que gostamos em Lost, não é mesmo?
A coisa com a Penny (que descobri hoje ser uma clone da Meredith Grey), deu o tom de romance e drama que o episódio pedia. Torci muito por aquele número de telefone. A conversa dos dois: simplesmente perfeita.
Só não saquei exatamente como é que essa coisa de "Constante" funciona. Quer dizer...ele simplesmente falou com ela ao telefone, então ok? Ninguém mais vai ter o cérebro dilacerado?
Fiquei com a impressão de saída clássica melodramática, estilo: o amor tudo pode.
Clichê. E dos grandes.
Infelizmente, desconfio que o pobre Desmond nunca mais vá ver a Penny. Ainda não sabemos se ele é um dos Oceanic six. E tudo leva a crer que não.
Camila
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