domingo, 31 de outubro de 2010

Grey's Anatomy 7x06: These Arms Of Mine


O adeus (temporário) para Callie e Arizona.

Podem começar a chorar. Duas de nossas mais amadas personagens de Grey’s Anatomy vão sumir por um tempinho e com certeza, farão muita falta. Sou fã de Callie e Arizona desde sempre, por isso, não queria que tivessem inventado esse prêmio que as está enviando para a África. Eu entendo que a barriga de grávida de Jessica Capshaw já está imensa e mais do que visível, mas mesmo assim, estou aqui para deixar meu protesto.

Fora isso, não tenho do que reclamar. A temporada está ótima e esse episódio, em formato de documentário, estava maravilhoso de se ver. Acho que ele meio que encerra um ciclo. Fiquei com essa impressão de que a partir de agora, seguiremos em frente, sem tanto foco no massacre que abalou o Seattle Grace.

Até agora, temos lidado principalmente com essa situação e tudo em excesso cansa. Por mais que eu goste da atuação de Sandra Oh para o trauma de \Cristina, eu não quero que a trama estacione aí. Com aquela frase final – “Ser herói tem um preço” – tudo o que ainda não havia sido dito, encontrou seu lugar.

Aliás, em todos os sentidos. O foco na segurança foi absolutamente necessário, provando que é impossível para um hospital funcionar como se fosse o Pentágono. O ir e vir é necessário e tantos bloqueios estragam a fluência do trabalho, além de serem um risco. Avery falou pouco, mas sua cena teve grande importância nesse contexto.

O foco nos casos e no acompanhamento deles também foi sensacional. Cristina e Meredith mostram que sempre serão as mais abaladas com o que aconteceu, até mais do que o próprio Derek.

Chief o tempo todo querendo posar de bacana, mostrando inovações e falando sobre sua equipe, fingindo que tragédia traz uma incrível motivação. Ele é o retrato de qualquer chefe que exista, simplesmente. Focando no positivo e tentando colocar panos quentes no que não está indo bem.

Gostei muito do caso do transplante de braços e mais ainda do retorno de Mary. Bailey anda muito jogada às traças e dessa vez, ela teve um pouco mais de destaque. Tive a impressão de que Mary ganhou uma “garantia estendida” no dia do tiroteio. Mais dois meses para aproveitar a vida e voltar para morrer onde deveria ter morrido, no dia do incidente.

Mas, nada foi melhor do que Karev. Acho que o personagem precisava desse espaço na série e ver a dedicação dele à pediatria, chegando a cantar Justin Bieber, é realmente emocionante. Tudo isso revela muito sobre quem Karev realmente é, sua motivação profissional e pessoal, o que enriquece a série como um todo.
Comentários
2 Comentários

2 comentários:

Anônimo disse...

Gosto da Callie, mas acho Arizona uma das personagens mais malas do mundo da séries, sério, tudo ela faz um drama bobo, mulher chata!

Camila disse...

Amei , ams não era Justin Bieber e sim e sim Camp Rock 2