E agora, o quê mesmo?
Ainda não estou bem certa se gostei dessa Season Premiere de House e minha confusão é natural. Nunca a série tinha feito um episódio assim, que continuasse do exato ponto onde parou e fosse focado, em grande parte no amadurecimento de House e Cuddy como casal.
A maioria das pessoas está decidida de que esse foi o pior retorno da série em sete temporadas. Talvez, seja a mais pura verdade, especialmente se pensarmos na obra de arte que vimos no ano passado.
Serei completamente honesta com vocês. Já tem um tempo que não acho House essa maravilha que todo mundo fala. Assisto, gosto de Hugh Laurie, acho alguns episódios ótimos, outros medíocres e vou levando. Não é mais aquela série ácida e necessária na minha vida, como já foi um dia.
É o desgaste natural do tempo e de uma fórmula que acabou misturada com dramas pessoais e aprofundamento psicológico. Todas essas coisas deveriam caminhar e funcionar bem juntas, mas, por alguma razão bizarra, isso não acontece.
As pessoas amam House. As pessoas não ligam para seus coadjuvantes. As pessoas não gostam de ver romance numa série que sempre foi mais sobre um homem amargo e brilhante praticando medicina irreverente e além dos limites.
Por isso, eu entendo perfeitamente que alguns tenham detestado ver esse foco no amor, na possibilidade de ver House feliz, até porque, House e feliz não ocupam a mesma sentença. Particularmente, eu não acho esse caminho sentimental tão ruim e até tenho interesse. Ver House e Cuddy em conversas íntimas mostra outro lado dos personagens que ainda não conhecíamos bem. Por outro lado, tenho de concordar que esse não foi o jeito mais genial de começar a temporada, que mostra ainda a despedida de Thirteen.
Não sei como será a próxima semana. Não sei como será a temporada, mas vou pagar para ver. Mais uma vez e apesar de tudo, House terá meu voto de confiança.
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