Apesar de o nome do episódio fazer menção à suposta primeira vez de Jenny, a história mais interessante é a de Chuck Bass. Eu sabia que isso ainda ia render e não ia ser coisa boa. Bastou Chuck abrir o coração para a punhalada atingi-lo com força, trazendo de volta o verdadeiro espírito de Gossip Girl.
Sejamos sinceros. Gossip Girl é uma série sobre intrigas e fazia tempo que isso estava esquecido. A aparição da mãe de Chuck reacendeu em mim a esperança e até agora, não decepcionou. A volta de Jack, bem em tempo de fazer pirraça sobre o processo judicial de assédio sexual contra o sobrinho cheirava à armação e era mesmo. Confiando no sentimentalismo de Chuck e na vontade que ele sempre teve de ter uma mãe, Jack desferiu o golpe final. Junto com Elizabeth e o advogado de Chuck, Jack é agora o dono de tudo o que um dia pertenceu ao sobrinho. Até me surpreende que isso tenha acontecido assim, já que Chuck nunca foi fácil de enganar. Será que a ilusão de amor materno o deixou bobo? É o que parece, já que, mesmo depois de ouvir de Elizabeth o relato de que nunca esteve interessada nele e de toda sua frieza com relação ao filho, Chuck confia nela cegamente, sendo estúpido o suficiente para entregar-lhe seus bens, na tentativa de escapar do impacto causado pela péssima imagem que o processo lhe concede. Outro absurdo é Blair, tão escolada e golpista como sempre foi, incentivar Chuck nisso tudo, crente de que é um grande gênio, quando, na verdade, é a pessoa mais imbecil da história.
Quanto à Jenny, depois de tanto suspense sobre a perda da virgindade da garota, acabamos no zero a zero. Praticamente no fim do jogo ela percebe que ele só quer marcar o gol e não está interessado em uma prorrogação, com direito à declarações de amor e café na cama. Achei bastante suspeita a interferência de Nate Samambaia, que até está com mais função na série. Faz tempo que eu o imagino com Jenny, mas nunca saiu da insinuação. Será que isso ainda é uma possibilidade?
Serena também se empenhou em manter o hímem de Jenny intacto. Foi quase uma operação celibato ali. Rufus desesperado, Dan de orelha em pé e Lily toda preocupada com os planos sexuais de Jenny. No final das contas, Jenny termina o episódio tão virgem quanto no momento em que ele começou, mas a operação celibato não deve durar muito. Jenny é a única garota da série que ainda é virgem e por isso mesmo, o nome do episódio é uma espécie de trocadilho com “O Virgem de 40 anos”. Como se fosse absurdo sê-lo aos 16.
Tivemos ainda uma espécie de homenagem ao ator Patrick Swayze, morto recentemente, vítima de câncer. Para quem não sabe - o que eu acho impossível, viu, Jenny?- Swayze é o ator responsável pelas maravilhosas cenas de dança do clássico Dirty Dancing. Quem não viu ainda, deve aproveitar as dicas de Serena e Rufus e assistir já!
A historinha morna de Dan e Vanessa está uma beleza. Aposto que todo mundo tem vontade de se matar naquelas cenas imbecis sobre zonas de amizade amiga e amizade colorida. A grande piada do episódio ficou por conta de Serena, ofendida quando Nate diz que ela já rodou na mão de metade de Manhattan. Poupe-me, Serena – a casta. Assuma teus machos, que não são poucos.
Lily e Rufus? Caso sério. Ela traiu. Ele quase traiu. Que maravilha de casamento. O pior é ver Rufus querendo começar do zero e Lily fazendo caretas, enquanto mente para o marido, mais uma vez. Uma coisa é certa: segurem firme, Dr.Van Der Woodsen vem aí.
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