Mais uma vez, Life Unexpected me pegou. Sim, eu sou do tipo que cai em qualquer argumento bobo e sentimental como uma cartinha para Papai-Noel, pedindo uma família. Por isso, não tem mais jeito. Estou viciada em Lux, oficialmente.
É impressionante como eu respondo aos clichês. Cada um deles, sempre que exposto na série, me faz gostar mais e mais do episódio. Portanto, minha aprovação continua lá em cima e adorei todo o drama em torno da aceitação de Lux na escola, após ser vítima das próprias mentiras e daquele tipinho de garota nojenta que gosta de humilhar os outros. Matt, o amigo de Baze que ainda nutre aquela paixão adolescente por Cate também foi de uma fofura sem fim, ensinando para Lux que ninguém no mundo quer ser rejeitado, mas que, eventualmente, todos, sem exceção, vão passar por isso.
Lógico que a venda do bong abajur não poderia acabar de forma diferente. Estava na cara que ia dar merda e deu mesmo. Só achei engraçado como Lux tem essa tendência a culpar Cate até por coisas que estão fora de seu controle. Lógico que é uma reação à infância de abandono, mas é interessante como a relação com Baze é completamente diferente e muito mais fácil para ela. Tanto é que Ryan deixa isso clara para Baze, que se sente um perdedor e um péssimo pai por não ser o modelo perfeito e endinheirado dos sonhos de Lux e nem percebe que o mais importante, que é a confiança da filha, ele já ganhou sem precisar fazer esforço.
Nessa ira por Cate, Lux acaba trazendo à tona o romance dela com Ryan, bem na frente de dezenas de ouvintes que participavam de um evento da rádio. A revelação tem consequências, é claro, mas se o público odeia Cate e Ryan juntos, a audiência do programa continua a subir.
A situação entre mãe e filha chega a um limite e Cate dá seu ultimato. Agora, cabe à Lux decidir o que quer, porque Cate já sabe qual caminho pretende seguir.
Além disso, tivemos ainda mais da tensão entre Baze e Cate. É tão óbvio que eles vão acabar juntos, mais ou mais tarde, que tenho pena de Ryan. O problema é que ele é um cara legal e espero que o personagem de Kerr Smith ganhe mais destaque, mas com Cate ele não dura muito.
Quero ainda mencionar a aparição de Erin Karpluk, atriz principal do seriado canadense Being Erica. Sou fã absoluta dessa série também e aproveito a chance para recomendar a todos que confiram as duas temporadas disponíveis.
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