O retorno do hiatus de House foi diferente. Nada de grandes casos, grandes dramas e coisas do tipo. A aposta, dessa vez, foi para o humor e deu super certo. O episódio, que não deixa de lado sua fórmula habitual, trouxe para o público, cenas engraçadíssimas, protagonizadas pelo casal que todos sempre quisemos ver. Não, não estou falando de House e Cuddy. Estou falando de House e Wilson.
Que atire a primeira pedra quem nunca imaginou os dois como um casal gay. Eu sempre tive essa ideia na cabeça, de que a alma gêmea de House é o colega oncologista. São anos de amizade, paciência e até mesmo, perdão. Haja o que houver, nada pode separar House e Wilson. Ainda mais agora, morando juntinhos. Só podia acabar desse jeito mesmo, com a vizinha do prédio , Nora interpretada por Sasha Alexander (Dawson’s Creek), entre os dois. Wilson quer chamá-la para sair, mas ela acredita piamente que os novos vizinhos médicos são um casal enrustido. House, aproveitando a chance de ser House em sua forma mais plena, resolve atrapalhar Wilson, bancar o gay amante de musicais e traçar a vizinha. Os diálogos de duplo sentido foram fenomenais, assim como a cena em que Wilson pede House em casamento, no meio de um restaurante lotado. No final, nenhum dos dois fica com Nora, que aprendeu rápido a manter distância dos dois ‘cretinos mentirosos’.
Na categoria mentira, tivemos ainda a armação de Chase, Taub e Thirteen, para aplacar o ego de Foreman. A jogada dos salários parecia inteligente, mas eles esqueceram que estavam lidando com um projeto de House e que Foreman percebeu o plano antes do que eles pudessem calcular.
O caso da semana trouxe o tom dramático, com um policial disfarçado de traficante, que preferia morrer a contar coisas relevantes que pudessem ajudar no tratamento.Mickey, interpretado por Ethan Embry, porém, sofria de uma doença auto-imune, a Síndrome de Hughes-Stovin, que faz aparecer múltiplos aneurismas e leva o paciente à morte, sem tratamento disponível.
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