domingo, 17 de janeiro de 2010

Fringe 2x12: Johari Window



Com muitas referências ao Mágico de Oz, Fringe nos apresenta mais um caso bizarro no episódio da semana. Infelizmente, ainda não consigo fazer a ligação entre eles e o mote dessa temporada, mas tenho esperanças de que eu chegue lá, um dia, talvez. Há algum tempo, também, queria comentar aqui o sumiço de uma personagem que, na Season premiere, me pareceu que seria fixa. Onde é que foi parar a agente Jessup? Mais um mistério de Fringe, mas esse, ao que parece, vai ficar sem solução.


Além da temática da coragem, já que Walter perdeu a sua depois de ser seqüestrado e parece cada dia mais maluco, conhecemos mais um experimento maluco em que o cientista trabalhou. Verdade seja dita, nem que ele não dormisse e tivesse uns 200 anos daria para ter trabalhado em tantas coisas assim, mas, na ficção tudo é possível e, por isso mesmo, Walter já conhecia o caso dos metamorfos de Edina, embora sua memória fosse fraca e só trouxesse á baila uma musiquinha irritante, que se revela como evidência e ponto chave para descobrir a verdade.

Sem enrolar muito e sem fazer mistério na explicação, o caso é que todas as pessoas da cidade foram afetadas por um experimento militar, que tinha como objetivo tornar soldados invisíveis para o combate. O problema é o Projeto Elephant não deu certo. Os pulsos eletromagnéticos que deveriam camuflar transformaram as pessoas em monstros deformados, incluindo aí a filha do cientista responsável, Edward Cobb, que depois da morte do pai, ficou responsável por manter as pessoas ‘normais’, ou quase isso. Cobb, ao ver a situação geral em Edina, acaba criando um dispositivo, uma espécie de antena que transmite outro tipo de pulsos e faz com que as pessoas sejam enxergadas de outra maneira. Uma vez fora do alcance da antena, os afetados todos se parecem como as aberrações que realmente são. É claro que, antes de Walter enfrentar Broyles e pedir que ele mantenha essa verdade em segredo, Peter e Olivia sofrem atentados, tiroteios e ameaças de morte, para deixar o caso de lado. Essa também foi uma das poucas vezes que vimos Astrid agir mais e sair do laboratório, o que é bom para variar a trama e dar uma chance à personagem que fica em destaque menor do que Gene, a Vaca. Não que Gene não mereça, é claro. Ela é a verdadeira estrela de Fringe e seus mugidos nesse episódio foram fundamentais.
Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário: