sábado, 9 de janeiro de 2010

Friday Night Lights 4x04: A Sort of Homecoming



Parece que as dificuldades nunca acabam, mas Eric Taylor resiste e aos poucos, vai conseguindo fazer dos Lions, um time de verdade. É mais do que terminar uma partida, ou vencer um jogo. O momento é de conquistar as pessoas e trazer de volta ao estádio o público e resgatar o espírito de união que se perdeu nessa parte da cidade.


É um trabalho meticuloso, complicado e Eric conta com a ajuda de Tami para organizar um jantar para ex-alunos, campeões do Estadual de 1983. Fiquei surpresa ao ver Buddy Garrity, a pantera desgarrada, por lá. Mais ainda por ele ser um importante ele de ligação e o pontapé inicial para a cooperação com Eric. Por mais que Buddy diga que é tudo uma questão de empatia, algo me diz que essa pantera vai virar leão.

O Homecoming, com ex-atletas e com a comunidade local, acaba sendo um sucesso e Eric começa a construir uma relação com essas pessoas, que será essencial para o futuro do time. Enquanto isso, Tami continua sendo vítima de críticas, comentários maldosos e até mesmo, tem o carro vandalizado. Dureza agüentar os ânimos exaltados de cidade pequena.

Outra coisa importante foi o aprofundamento das relações entre Vince e Luke, dois líderes potenciais, numa briga sem sentido. Parar na cadeia e aprender sobre companheirismo é essencial para os dois agora.

Continuo afirmando que Tim Riggins e a menina miss não levam a nada de interessante. Além do mais, a história dele está tão fraca e sem sentido quanto a de Matt. Juntar os dois numa caçada foi algo que realmente não captei, mas a finalização do episódio, com a notícia de o pai de Matt foi morto na guerra, realmente gerou expectativas e abre as portas para o desfecho do personagem, que deve deixar Dillon e ir atrás de algum futuro na vida, parando de se ressentir dos planos de Julie.

Mais uma vez, também, Friday Night Lights fala de um assunto mais polêmico. Tivemos a religião e dessa vez, o homossexualismo veio à baila, com a “estréia” de Devin num bar gay. Por lá, Julie, que acompanhou a amiga para saber “qual era seu tipo”, vê um dos assistentes do pai, que não parece muito confortável com a situação. Certamente deve ser difícil ser respeitado e aceito em meio a um time de futebol, quando se tem essa opção sexual. Não estou certa, porém, de que a série vá mais a fundo no assunto, mas torço pelo sim. Como eu já disse, sair da zona de conforto pode ser um recurso deveras interessante e a série tem potencial de sobra para apostar nisso.
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