Eis que finalmente chega One Tree Hill, minha Premiere mais esperada! E sabe o quê mais? Nem senti falta de Lucas e Peyton. Boa viagem pra eles! Estava com medo da coisa não dar mais certo, mas parece que vão conseguir manter a série sem eles. Confesso que sempre preferi Haley e Nathan, uma casal muito mais carismático que Tiny Eye e Big Eye, vulgo Chad e Hillary. Tava super cansada dele espremendo os olhinhos e ela arregalando, a cada cena. Pois bem, estou livre desse mal, amém e cheia de novidades.
A primeira delas é Robert Buckley, meu amado Kirby Atwood de Lipstick Jungle. Perdi em uma ganhei na outra. Agora ele é Clayton, empresário de Nathan que batalha um novo contrato na NBA. Acho que também vai rolar um enrosco dele com a Quinn (Shantel VanSanten), irmã da Haley que chega depois de se separar do marido.
Fora isso, tem o Julian (Austin Nichols) que já havia sido introduzido na temporada passada e virou mesmo o grande amor da Brooke. O engraçado é que, como acabei de ver John From Cincinnati, onde ele faz um tipo esquisito demais, ficava imaginando ela falar daquele jeito meio robótico e comecei a rir nas cenas "Luan e Vanessa" dele com a Brooke.
Gostei de ver a Millicent, toda poderosa, mandando até na mãe megera da Brooke e depois tentando dar uma de boazinha com a assistente. Primeiro humilha a coitada por causa da espuma no café, depois manda ser feliz e viver a vida por que ela é jovem. Foi ótimo de ver. Mouth e Skills renderam boa cena com aquela tentativa patética do Mouth querer que o amigo se mude do apartamento para viver sozinho com a Millie. Peladão, Mouth não assusta Skills, que faz a mesma coisa. Momento vergonha alheia foi quando Millie chega e os dois tão dizendo que se amam. No mais foram muito mal aproveitados, aliás, como sempre.
Já a família Scott se mobiliza para o aniversário do fofíssimo Jamie, que faz sete anos e ganha uma mega festa dos pais. Haley continua naquelas de gravar CD e tocar a gravadora da Peyton, mas não fez nada de concreto nos 14 meses que se passaram. Agora ainda vai ter de engolir o fechamento da Red Bedroom, que foi uma dessas coisas que não entendi, já que a gravadora sempre foi da Peyton e era independente. Além do mais, vem bomba por aí. Nathan, ao que tudo indica, andou ciscando em outro galinheiro durante a temporada de basquete e a vagaba com quem ele supostamente dormiu, aparece na festinha de Jamie, tira foto com ele e agora ameça soltar um videozinho pra imprensa, o que vai destruir a família feliz e a carreira ainda não firmada no esporte. Inclusive, quando Clay recebe a mensagenzinha no celular, faz cara de total decepção e solta aquela frase drámatica: "Não acredito no amor". Nathan terá desiludido tanto assim seu empresário, que acreditava que ele tinha a família perfeita?
Por último, mas não menos importante: Dan Scott, o homem mais difícil de matar das séries continua firme e forte e agora, ataca no melhor estilo 'Fala que eu te escuto'. Será que Dan virou um desses pastores de televisão? Pareceu que sim e vou adorar ver tudo o que ele vai aprontar, de bom e de mau, nessa temporada que está apenas começando.